Hoje é dia 29. Já faz um tempo que a carta do ex-repórter da Globo saiu no Observatório da Imprensa, assim como a resposta do diretor de jornalismo da Globo.
Sempre que se fala da Globo na universidade surgem ataques tão pesados que acabam perdendo a credibilidade e se transformam em teorias conspiratórias; e, na mesma medida, estudantes que estão no jornalismo por status e não com algum interesse de informar bem a sociedade e que defendem o canal com unhas e dentes.
Se o cara escolheu jornalismo, ele tem que ter uma noção de que não é uma profissão qualquer. Influencia diretamente a vida das pessoas.
Não há problema nenhum em trabalhar na Globo se você não se sentir ferido ou humilhado pela linha editorial de alguma forma. O problema é que 50% dos ingressantes do curso e jornalismo querem ser William Bonner e Fátima Bernardes.
A fama e o dinheiro podem ser conseqüências do trabalho realizado em alguma empresa, mas não o intuito do jornalista.
Chamem-me de utópico, mas se você quer ser rico e famoso, vá ser ator (da Globo, de preferência), não jornalista.