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quinta-feira, 23 de novembro de 2006
É lei da física.
Como já falei no meu post anterior, o maior mal de um universitário atarefado é ser enrolado. Mas refletindo melhor nos últimos dias, concluí que esse lance de ser enrolado não necessariamente implica em fracasso. É mais em sofrimento. E explico porque.
Conversando ontem com um amigo meu filósofo, de nome Gabriel Leite, chegamos a um feliz questionamento: alguém de nós dois conhecia uma pessoa que, mesmo tendo 2 dias pra fazer um trabalho final de semestre e tendo a intenção de faze-lo, não conseguiu entrega-lo e passar de ano?
É claro que voce vai varar madrugadas adentro, escrever as coisas mais sem nexas da história, encher linguiça até não poder mais, mas ali, no limite, voce vai estar no xerox imprimindo seu trabalho, 10 minutos antes da aula.
Os exemplos que vejo com cada vez mais frequência, como meu colega de casa que ficou 48 horas direto e mesmo assim só foi imprimir o trabalho depois que aula já tinha começado há 1 hora e meia, me fazem acreditar cada vez mais na idéia de que por mais na merda que voce esteja, por menos tempo que voce dispõe pra fazer um trabalho, voce sempre irá entrega-lo, mesmo que completamente nas coxas, e irá ser aprovado.
Ou seja, pelo menos pra entrega de trabalho, creio que não há mais nada verdadeiro que a seguinte frase que alguns dizem por aí:
"No fim, tudo dá certo. Se não deu, é porque ainda não chegou no fim"