Não sei se isso acontece com vocês.
Às vezes, no meio de uma situação aleatória, eu começo a pensar nas estatísticas mais bizarras do mundo.
Como assim? Vou dar 3 exemplos:
1) Estou assistindo ao noticiário na TV. O jornal termina e o apresentador diz “boa noite”. Eu mostro o dedo do meio. A partir desse instante eu penso: “Quantas pessoas que estão assistindo a esse programa fizeram o mesmo ato que eu?”
2) Estou caminhando na calçada cantarolando a música “Is Very Nice Pra Chuchu” dos Mutantes. Quando canto o refrão, penso: “Quantas pessoas estão andando na rua e cantarolando is very nice pra chuchu, babyyy?”
3) Quando penso em alguma dessas estatísticas bizarras, outra pergunta surge na minha cabeça: “Quantas estão fazendo essas perguntas bizarras nesse exato momento?”
Tomara que até o fim da minha vida inventem uma maquininha de “IBOPE” de pensamento. Ia ser muito legal. Imaginem:
1) 324.267 pessoas mostraram o dedo do meio para o apresentador do jornal.
2) 5 pessoas estão caminhando na rua e cantando is very nice pra chuchu, babyyyy.
3) 1 milhão de pessoas estão fazendo perguntas bizarras neste exato momento.