Outro dia acordei cedo e, como de costume, liguei o rádio na Jovem Pan AM.
Carlos Chagas fazia um comentário sobre a possibilidade de Reforma Política durante o governo Lula.
Segundo Chagas, o presidente considera prioritária a Reforma Política.
Mas o comentarista da JP crê que o PIP (Partido do Interesse Pessoal) vai prevalecer.
A reeleição dificilmente vai acabar, pois a maioria dos parlamentares almeja repetir o mandato.
Fidelidade partidária todo mundo quer, mas sem perder o mandato caso bata uma vontadezinha de mudar de partido.
Voto distrital só com parlamentarismo.
Votação em lista, só os caciques dos partidos querem, pois eles é que vão elaborar as listas.
Ou seja, segundo Chagas, dificilmente a Reforma Política vai sair.
Eu votei em Lula porque acredito que é o candidato que olha mais para o povo. Acho que esse já é um motivo suficiente para escolher o voto num país de disparidades tão grandes como o Brasil.
Mas não acho que ele vai ser a solução.
Meu pessimismo diz que pouca coisa vai mudar.
Uma das minha maiores esperanças era a Reforma Política, pois acompanhei uma palestra do professor Brasílio Sallum Jr., da USP, que esclareceu os grandes problemas do sistema político atual.
Tomara que Carlos Chagas esteja totalmente enganado.