Quando eu prestei vestibular para o curso de Jornalismo pela primeira vez (em 2003) eu não passei.
Na verdade eu pensava em fazer Publicidade, mas como só prestei USP e UNESP optei por Jornalismo na Unesp, já que não tinha Publicidade.
Mas durante o ano de 2004 (em que eu fiz cursinho) vi que Jornalismo tinha mais a ver comigo.
Passei na Unesp e fui morar em Bauru.
Quando minha avó Maria de Lourdes soube que eu estava fazendo Jornalismo, ela ficou deslumbrada com a possiblidade de ver seu querido netinho escrevendo crônicas.
Em toda conversa que a gente tinha a respeito do meu curso, ela me perguntava:
"E as crônicas? Está escrevendo?"
Eu desconversava, dizia que na faculdade não se aprendia a escrever crônicas (o que não deixa de ser uma verdade).
Resumindo: estou no final do segundo ano e acho que escrevi 2 crônicas.
Mas pensando bem, apesar de ser uma coisa mais rápida e muito menos elaborada, o exercício deste blog não deixa de ser o mesmo de se fazer uma crônica.
Pensando assim, já escrevi mais do que 2 crônicas.
Não nutro esperanças de realizar o sonho humilde de minha avó (a maioria das avós quer que o neto jornalista substitua o William Bonner), já que para ser um cronista ou colunista de um jornal, o cara tem que ter geralmente entre 40 e 60 anos e muita bagagem.
O blog basta.