Na última terça-feira tive uma aula de ética, com Padre Beto, no Senac.
Ele explicou a diferença entre ser ético, fazer ética, ser moral, imoral e amoral.
Coisas das quais realmente todos deveriam ter uma noção.
Mas o que mais me intrigou foi o momento em que ele expôs uma teoria (não me lembro de quem).
Segundo essa teoria nossa sociedade era constituída por uma linha ética e por padrões morais determinados.
Como quebrar esses padrões?
Segundo a teoria, melhor do que um revolucionário cheio de argumentos seria um “alien”.
Um cara que vivesse numa boa e que, sem perceber, fizesse propaganda do seu estilo de vida. Algo como hippies ou o povoado de Canudos.
A sociedade mudou e, com a globalização, os “aliens” têm lugar na sociedade.
Ou seja, cada vez fica mais difícil de se mobilizar a sociedade como um todo.
Os argumentos desse post não estão muito embasados.
Mas o que esse episódio me fez pensar foi o fato de não ser necessário um cara que levante trocentas bandeiras e lute por quinhentos ideais para mudar alguma coisa.
Basta ele colocar em prática o que defende.
Pena que esse “basta” não é tão simples assim.