Diferentemente do grande Billy Wonder, e muito mais ainda do Adaílton Persegonha, eu tenho uma simpatia pelo PT. É coisa que vem desde criança, já que sempre vi minha mãe votando no partido, como uma boa professora do estado que se preze (ou prezava).
Claro que não sou bobo de acreditar que o partido é imune à corrupção. Tem muito filha da puta ali. Mas sinto que lá existe muita gente boa e bem intencionada também, muito mais do que nos outros partidos.
Um exemplo (não pra generalizar, mas pra ilustrar a minha sensação sobre o partido) é o documentário "Vocação do Poder" , que assisti no Festival de Cinema Latino Americano, mês passado, em Sampa. É um documentário que acompanha a vida de 6 candidatos a vereador pelo Rio de Janeiro em campanha eleitoral. O único dos 6 que me parece mais esclarecido e realmente disposto a fazer algo decente é o cara do PT. Assistam-no, não só pra constatar o que falei, mas pra rir muito (é melhor que muito filme de comédia, sem zoeira).
Pois bem, vagando pelo Gravataí Merengue, encontrei um vídeo da Soninha, colunista da Folha, apresentadora da ESPN Brasil e vereadora de São Paulo, além de blogueira (vai ter tanta função assim na casa do chapéu). Gravado no quintal da sua casa, de maneira bem amadora mesmo, o vídeo mostra uma Soninha falando sobre sua decisão de sair candidata a deputada federal e dos motivos de ter escolhido pela carreira política. Putz vida, concordei com tudo que ela disse.
Resultado: vou votar nela. Não somente por causa do vídeo, óbvio, mas muito mais por sempre ter visto nela uma pessoa correta, equilibrada na nas opiniões e, principalmente, por ser do PT. Porque dificilmente eu votaria nela se fosse do PSDB.
Uma coisa que irei fazer é questiona-la sobre a razão de ter preferido já se lançar na disputa pela Câmara em detrimento do cumprimento dos 4 anos de cargo de vereadora ao qual teve direito. Será que é fetiche ao poder ou vontade de mostrar mais serviço? Vamos ver se ela responde pra daí eu postar a justificação aqui.
E vai o vídeo a seguir: