Mercy Zidane: outubro 2008

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pra Quem Gosta de Pandeiro

No momento estou me dedicando a aprender pandeiro. Tenho me baseado na vídeo aula de Paulinho Silva, deste site aqui, e praticando em um instrumento emprestado. Como um bom Inimigo do Ritmo, com I maiúsculo, os percalços têm sido grandes, mas nada maior que minha teimosia pela aprendizagem.

Sexta-feira passada, em Rio Claro, tive o privilégio de acompanhar a apresentação do conjunto Epóca de Ouro, vanguarda do chorinho, criado por Jacob do Bandolim (que ainda desconheço mas que parece ser uma lenda) e que reuniu e reúne grandes músicos brasileiros. Um deles é Jorginho do Pandeiro.

Poucas vezes vi alguém tocar tão à vontade e demonstrar um domínio tão pleno de um instrumento como Jorginho do Pandeiro, diante dos seus 70 e tantos anos de idade que não sei qual é. Como minha capacidade de descrição via palavra escrita é limitada, deixo que o You Tube faça esse trabalho por mim.

Abaixo segue um trecho do documentário "Brasileirinho", em que Jorginho do Pandeiro dá entrevista e mostra um pouco de seus dotes:

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"À Beira do Socialismo Marxista-leninista"


É engraçado, de achar graça mesmo, ver como algumas pessoas situadas à direita no espectro ideológico insistem em taxar o Lula e seus correligionários do PT com a alcunha de esquerdistas natos, daqueles que rumam de vento em popa em direção ao socialismo de Lênin. Ao meu ver, essa visão distorcida é fruto da apolitização da classe média, que tem como única fonte de informação o PIG. Em raríssimos casos, também pode ser resultado de paranóia e/ou encenação.

Seguindo essa linha, abaixo vai um texto simples, ilustrativo e esclarecedor, tirado do blog do Mino Carta, o melhor analista das relações de poder no Brasil de hoje (na minha modesta porém convicta opinião):

O Estadão e a crise

Liga Jean-Paul Lagarride. De Cingapura. Diz: “Estou muito preocupado”. Logo explica: “O Lula vai dar a grande guinada”. Não entendo, ele vai mais fundo: “Ontem li o editorial do Estadão”. Segue-se o seguinte diálogo.


Eu: Sobre?
Jean-Paul: Sobre as medidas do governo para enfrentar a crise.
Eu: E daí?
Ele: O Lula vai estatizar os bancos. A gente sabe muito bem o que isso significa.
Eu: Não, o governo toma medidas, diria eu, de inspiração européia, britânica, se você quiser.
Ele: Como assim?
Eu: É uma forma de socorro que leva em conta os interesses dos empresários, dos correntistas, da comunidade em geral, ao menos no papel, bem ao contrário do Proer inventado pelos tucanos por ocasião de crises muito, mas muito menores que a atual.
Ele: Mas você tem certeza? O Estadão tem credibilidade, autoridade, tradição. Competência.
Eu: Permito-me evitar qualquer digressão sobre a credibilidade do Estadão.
Ele: Mas os donos, os Mesquita, sempre foram campeões da democracia.
Eu: Pessoalmente, não tenho queixas da família. E entre os patrões que tive até o momento de me tornar inventor dos meus empregos, foram os melhores. Confiaram mais em mim que quaisquer outros. Mas, tenho de ser sincero, a democracia deles não prevê a presença do povo. É a democracia sem povo.
Ele: Quer dizer que o Brasil não está à beira do socialismo marxista-leninista?
Eu: Nunca esteve tão distante.
Ele: Mas o torneiro mecânico...
Eu: (interrompo) O torneiro mecânico é um conciliador nato. Marxista-leninista? Não me faça gargalhar...
Ele: O Estadão o enxerga como revolucionário incompetente.
Eu: Revolucionário sou eu. O Estadão é perfeito para representar aquela classe que não aceita um torneiro mecânico na presidência. De todo modo, não se assuste: os editoriais do Estadão são peças únicas do humorismo verde-amarelo. Como tais têm de ser tratados.

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Ps1: Reflexo de um conservadorismo da população brasileira, mas, sobretudo, reflexo do "topeirismo" que impera entre seus dirigentes quando o assunto é Comunicação, candidatos dos partidos da dita extrema esquerda são os líderes em rejeição em 12 capitais brasileiras, de acordo com notícia da Folha. Falam tanto em alienação, mas eu fico abismado de ver como militantes destas agremiações também se alienam no mundinho interno de disputa pra ver quem tem a maior pose de revolucionário. Alguns setores do Movimento Estudantil são a maior síntese disso. Gritam muito, fazem pouco, e quando fazem, fazem achando que estão em Maio de 68. Mas isso é tema de um próximo post.

sábado, 25 de outubro de 2008

Tartaruga de Três Cores


Era uma vez algumas lebres e uma tartaruga. Um dia as lebres desafiam a tartaruga para uma corrida. Esta prontamente aceita. A corrida começa e as lebres, se aproveitando de sua velocidade, disparam na frente, abrindo léguas de vantagem em relação à tartaruga. Faltando um quarto para o fim da corrida, as lebres resolvem tirar um cochilo debaixo de uma árvore; afinal, a tartaruga está tão longe que até pra isso há tempo. Enquanto isso, a tartaruga segue seu trajeto, pata ante pata, inabalável.

Até que lá pelas tantas, a tartaruga ultrapassa as lebres, que insistiam em continuar dormindo. Faltando poucos metros para a tartaruga superar a linha de chegada, as lebres, agora em desvantagem, despertam desesperadas de sua sonolência, se dão conta que dormiram demais, e saem em disparada, tentando evitar a maior humilhação de suas vidas: perder uma corrida ganha desde o início.

Mas já era tarde. Quando as lebres chegam ao final do percurso, a tartaruga já comemorava junto às outras tartarugas, cágados e jabutis, aquela que era a vitória das vitórias.

Moral da história: o São Paulo será hexacampeão brasileiro em 2008. Quem viver verá.

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Ps1: Pela primeira vez, estamos em segundo lugar no campeonato. Chegamos a estar a 11 pontos do líder, com alguns jogadores chegando a praticamente jogar a toalha. Mas com a lição de casa sendo feita direitinho, e com o time não perdendo mais fora (já são 11 jogos invictos), aliados aos tropeços dos adversários diretos, a taça volta a ficar próxima. No pontos corridos mais emocionante de todos, o hexacampeonato, depois de tudo que aconteceu, seria de encher os olhos para nós são-paulinos.

Ps2: Fluminense 3 x 0 Palmeiras. O que acontece, Suzano?

Ps3: Nosso maior freguês dos últimos anos está de volta à primeira divisão. Já estava com saudades de cenas como essa aqui.

Machismo, Homofobia e Cerveja

Requer um certo grau de abstração, mas juro que é possível identificar.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Racismo, Que Racismo?

No LLL, hoje:

Suspeita de tiroteio em universidade estadunidense. Parafraseando Alex Castro, "pelo sim, pelo não, melhor imobilizar logo a suspeita negra!".

Link para a notícia (em inglês).

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sobre Generalização e Paixão


Escreveu Ruy Castro, na Folha da última quarta:

"É impressionante como, há tempos, no Brasil, os jovens não admitem ser contrariados. Quando querem alguma coisa, não enxergam o lado da outra parte e não lhe dão escolha: ou esta cede ou leva bala, quase sempre na cabeça, para não haver dúvida"


O notável colunista usara como argumento o sequestro de 100 horas que culminou em assassinato da refém, em Santo André, além de outros dois assassinatos, um em Sorocaba, e outro no Rio (o do empresário Sendas, capa em jornais de hoje). Todos os homicidas tinham seus vinte-e-poucos-anos.

A mim me pareceu aquele papo barato de avô e avó, que segue a linha do "na minha época as coisas eram diferentes". Quer dizer que assassinato agora é prova de que há uma geração de jovens hoje que não sabem ouvir "não"? E que nos anos 50 não havia crime passional praticado por menores de 30 anos? Ah, Ruy Castro, vá pentear os pêlos peitorais do Suzano.

No entanto, apesar da generalização horrenda e pretenciosa gerada, o tal do sequestro de 100 horas me fez refletir um pouco acerca desse negócio louco que é a Paixão. Muitos têm ainda arraigado na cabeça a idéia de que Paixão é algo lindo, romântico, muitas vezes perfumado. Pode até ser em alguns casos, como num amor correspondido ou numa relação com o animal de estimação.

Via de regra, Paixão é um sentimento patológico, um apego em demasia por algo. Em outras palavras, é algo não salutar, já que se trata de uma emoção que quase sempre se torna senhora da razão. Se o objeto pelo qual o sujeito está "apaixonado" é "possuído", aí tudo são flores. Se não, dependendo do nível da Paixão e do grau de sanidade do indíviduo, este vivencia uma das piores angústias imagináveis. E, em alguns casos, acaba por acarretar em sequestros seguidos de assassinatos.

Eu já experienciei sensações dolorosas geradas pela Paixão por pelo menos duas vezes em minha vida.

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PS1: O conceito de "Paixão" que utilizei foi o que está no meu amado Wikipedia. Não serão aceitas contestações de terminologia.

PS2: "Generalizações são o câncer da retórica honesta", autor desconhecido

sábado, 18 de outubro de 2008

E depois?

Essa é a pergunta que todas as pessoas da minha sala deve estar se fazendo nos últimos dias.

Confesso que ando tão enrolado com o TCC (sobre o Raiz Social) e o Raiz Social que nem parei para pensar nisso direito. Meus planos se resumiam em: começar a mandar currículos depois do dia 6 de novembro (data do protocolo da monografia) e ver algum edital público para constituição de projetos culturais.

Mas ontem, trocando idéia com a argentina Paola, eu disse que não me incomodaria em trabalhar na grande imprensa no início de carreira, para depois ter alguma grana a fim de tocar projetos que realmente me deixem satisfeito.

Aí ela disse algo do tipo:

-Sei, daqui a uns anos você vai estar muito tempo na grande imprensa e não vai nem lembrar dos projetos que você sonhava.

Diante da provocação, preguntei o que ela me sugeria.
-Tente fazer esses projetos agora, corra atrás de dinheiro de editais, tente trabalhar em lugares que você gosta.

Não digo que nunca trabalherei na grande imprensa, porque ainda não sei o aperreio que é estar desempregado, mas essas palavras me motivaram muito a tentar desde agora correr atrás de algo que envolva a comunicação voltada para o desenvolvimento de um senso crítico, principalmente das camadas populares, enfim, algo em que acredito.

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Metalinguagem: de lugar legal, o primeiro que me vem à cabeça é, sem dúvida, a Repórter Brasil.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Voltando às Raízes

Acabei de enviar minha matéria que fiz pro Raiz Social pro meu editor-chefe agora, 4 e 10 da manhã. Pelo menos entreguei dentro do prazo (Deus me abençoe, estou evoluindo!).

E como é bom voltar a contribuir pro bom e velho Raiz. Quase sempre que faço uma matéria que demanda sair a campo, sinto mais um prazer pedagógico, no sentido de estar aprendendo um pouco mais de como funciona o mundo, do que o prazer de estar cumprindo o papel jornalístico de informar, em razão da pouca abrangência do programa junto ao público.

Não deixem de acompanhar o programa hoje pra ouvir a matéria que fiz sobre a greve dos bancários. E também pra ouvir as outras matérias.

E também não deixem de ler Carta Capital, o Blog do Sakamoto, o do Mino Carta e o do Paulo Henrique Amorim. Boa informação faz bem à saúde e o povo gosta.

domingo, 12 de outubro de 2008

Ensaio Sobre a Cegueira


Nunca li o livro, como um bom universitário relapso, mas ontem assisti ao filme no cinema. E fiquei com vontade de ler o livro.

O filme, do nosso tucanão Fernando Meireles (que hoje declarou na Folha que votará no Kassab pra que ele mantenha a "boa equipe do PSDB" na prefeitura de São Paulo), é mais uma daquelas "histórias-metáforas" da sociedade humana. Sabe filmes como Dogville? Assim.

Apesar de bem feito, Ensaio Sobre a Cegueira me tocou menos, muitos menos que, por exemplo, hmm, Dogville. Algumas cenas são bem chocantes, mas, em geral, não passou pela minha cabeça nenhuma frase do tipo "genial!" ou "que interessante!". Até dei aquela pausa antes de me levantar da cadeira, ao término da sessão, pra ver se vinha algo, mas niente. Aliás, sei lá porque estou escrevendo sobre o filme.

Assim que ler o livro, escrevo novamente.

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Ps1: Mas hoje, nas palavras da análise de um amigo feita do livro, captei um ar de genialidade de Saramago ao compor Ensaio Sobre a Cegueira. Segundo esse meu amigo, é interessante ver a força das relações simbólicas para a sobrevivência e avanço do Capitalismo. Basta sumir com um sentido que sustenta essas relações simbólicas - como no caso a tirar a visão -, que o sistema entra em colapso. Não é exatamente assim, mas é mais ou menos isso.

Ps2: Se no filme, de repente, as pessoas passam a ficar cegas, na minha vida real aconteceu algo similar. De repente, me vi daltônico. Na verdade acho que sempre fui, mas descobri há pouco mais de 3 semanas, fazendo este teste aqui. Só consigo ver um mísero número, no quarto círculo. E meu irmão também fez a mesma descoberta, um dia depois de mim!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Arte da Irresponsabilidade

Precisando complicar a sua vida gratuitamente e não sabe como? Pergunte a mim.

Já dizia o pensador que sábio é o que aprende no conselho, tolo o que aprende errando, e burro aquele que nunca vai aprender. Acho que hoje dei uma bela prova de que me enquadro no terceiro gênero.

Ao fato: combinado uma ida a São Paulo para uma conversa com uma pessoa importante para o meu Trabalho de Conclusão de Curso, que será uma viagem para o Interior do país (em um próximo post versarei sobre isso), mobilizo, além da tal pessoa, um grande amigo que deixou de viajar para me receber em sua casa. Ao invés de marcar passagem com antecêndencia, deixo para comprá-la no dia. Acordo atrasado, ligo na rodoviária, e... adeus passagens. Ainda tento outro horário de ônibus, uma possível carona, mas não surge nada para consertar. O estrago já estava feito.

Bastava eu ter comprado a passagem no dia anterior para que nada disso tivesse ocorrido. E por quê eu não comprei? Tá aí uma pergunta para qual só nós, Enrolados (e por tabela irresponsáveis), sabemos a resposta, mas cujo conceito é impossível de explicar por meio de palavras.

Já fui muito mais enrolado, melhorei bastante. Mas ainda insisto a esmurrar facas pela ponta.

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Ps1: No momento estou me sentindo péssimo. Mas depois de tanto tempo fazendo cagadas ao longo da vida, já aprendi que após toda tempestade, vem a calmaria. Pelo menos é uma coisa positiva que consegui tirar desse meu modo negativo de ser. Vem logo calmaria!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Poder Popular?


Quarto ano de universidade.

Desde 2005, quando ingressei na instituição que iria mudar o rumo da viagem que é minha vida, muitas das minhas concepções mudaram. Muitas mesmo.

De drogas a música, esse balaio de gato de idéias que é minha cabeça foi, voltou, mudou de cor. Se no primeiro ano gostava de siclana, agora é fulana quem eu quero. Se no passado era só rock, o presente me apresenta o samba. Se ontem eu era PT, hoje é gritar pelego. Vai saber amanhã..

E é justamente sobre minha concepção política que quero versar sobre. É sintomático como esse tema é bastante presente nas minhas conversas do dia-a-dia (mas não me considero um cara monotemático, muito pelo contrário: falo até de futebol).

Antes da Unesp, a única via sobre a qual deitava os olhos era a Institucional. O negócio era eleger aquele cara que vai nos salvar, que vai livrar o povo da miséria.

Hoje, cada vez mais, constato que se trata de uma via cujo horizonte é um beco sem saída se o destino for a igualdade social. Mas não me entendam mal: não acho que a via Institucional deva ser ignorada ou repudiada totalmente. De fato, ela por vezes traz ganhos sociais, por menores ou paliativos que sejam. Vide os governos Chávez, Evo, e, argh, Lula.

Mas de medidas paliativas o inferno tá cheio. Hoje vejo que só com um movimento de cunho popular, não-personalista, tocado pelas pessoas que realmente trabalham pondo a mão na massa e o pé no barro que vamos encontrar a igualdade social de fato. E essa minha nova visão só se deu depois de 4 anos de universidade.

Cerco-me de pessoas que também acham que a via Institucional já era. O lance seria focar em movimentos de base, em movimentos sociais. Criar o chamado Poder Popular, onde as deliberações funcionariam nos moldes dos sovietes. Tudo lindamente democrático.

Como já é possível de compreender nas linhas passadas, eu também sou um entusiasta do Poder Popular. Acontece que para o Poder Popular é preciso organização. E também comprometimento.

Essas mesmas pessoas que tanto versam sobre a necessidade do Poder Popular têm a oportunidade de pôr em prática esse conceito de organização nos Centros, Diretórios Acadêmicos e outros espaços estudantis da rotina universitária. Mas não é bem isso que acontece.

Se nas conversas de bar sobre o Maio de 68 ou sobre os conflitos na Bolívia essas pessoas são capazes de se entusiasmar como crianças, na hora de pegar na foice e no martelo o que impera é a negligência. Faltam em reuniões, não cumprem tarefas. Minam desse jeito qualquer tentativa de organização de base.

Poxa, assim se vai construir o Poder Popular como?

Desanima? Sim. Desistir? Jamais.

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Ps1: escrevendo esse texto me lembrei do documentário mais louco de toda minha vida: A Batalha do Chile. São 4 horas e meia de encher os olhos de qualquer militante, divididos em 3 dvds. Quem não assistir é a mulher do padre.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Finalmente, o site novo

A rádio Unesp Virtual é um projeto de extensão do qual participo desde o meu primeiro semestre de faculdade.

Ele tem várias qualidades (como proporcionar aos alunos a possibilidade da prática em rádio e da experimentação de novas linguagens) e defeitos (como a falta de audiência, o que acaba não efetivando o conceito de extensão).

Mas o principal motivo para a falta de audiência era o site antigo, que era totalmente não funcional, quadrado e pouco atrativo. Agora, tudo mudou.

Depois de 1 ano e meio de sofrimento, a página da Unesp Virtual está com cara de site de uma rádio universitária. Todos os programas têm suas páginas e é possível ouvir os programas antigos com mais facilidade (aproveitando, clique no link do Raiz Social)

Enfim, ficou uma beleza! E eu, veterano do quarto ano, velho de guerra... fico feliz de sair da faculdade com uma estrutura dessas num projeto que dei tanto sangue.

Agora é encaminharmos novas pessoas para chegarmos ao passo seguinte: divulgar o projeto para que o conceito de extensão universitária seja cumprido.

Entre e dê uma olhada: www.radiovirtual.unesp.br
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Metalinguagem: ah, fizemos até um lançamento do site na facul... pena que deu pouco gente. Também lançamos um boletim informativo da rádio, chamado Clique!