A bola rola no velho continente

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A bola rola no velho continente


Pra mim não tem nada melhor que passar o domingão inteiro assistindo futebol europeu. Me acampo em frente a TV desde manhãzinha, geralmente por um jogo da Bundesliga, seguido por um da Premier League, para mais à noite acompanhar o Barça do Gaúcho ou o Real do Robinho no Campeonato Espanhol. Isso sem falar na rodada do Brasileirão às 4.

Nesse fim de semana vi 3 jogos: 1 do campeonato alemão, e dois do inglês, incluindo o do Liverpool. O que foi aquele gol da vitória do Gerard, no finalzinho?



O meu campeonato preferido, de longe, é o Inglês. Apesar de ser semelhante a um Campeonato Paulista, em que 4 times disputam o título e os demais fazem figuração, me encanto cada vez mais com seus estádios lotados, a inexistência de alambrado separando torcida e camp e os clubes mega tradicionais. Além dos bons jogadores, é claro, dos quais a maioria é estrangeira.

Pode ser um Blackburn x Everton da vida que o estádio vai estar cheio e o jogo certamente será emocionante. Vejam se é possível em algum outro lugar uma comemoração tão "comemorada" como essa do primeiro gol do Tevez na terra da rainha:



Fazia tempo já, mais de mês, desde a final da Copa dos Campeões, que não tinha outra alternativa (fora a final da Copa América) a não ser aturar as peladas da elite do futebol nacional (apesar do Tricolor já estar confeccionando a faixa do Penta), que a cada ano fica pior, pior, pior...

Mas não é pra menos. É como falou um amigo meu certa vez: "Hoje o cara dá um elástico em um jogo e na semana seguinte ele já ta na Ucrânia".

Antes (até a década de 70), ninguém saía. Na década de 80 e 90, só os bons mesmos saíam. Hoje qualquer zé ruela toma o caminho do aeroporto rumo a Japão, Catar, Coréia do Sul, Rússia.

Se há saída pra esse problema, ela está bem longe. Só mesmo com a economia brasileira se fortalecendo o suficiente a ponto dos clubes poderem bancar milionários salários. Uma medida paliativa seria promulgar leis que dificultem a saída precoce de um jogador. Por exemplo, uma que pensei: proibir a transferência para o exterior de jogadores com menos de 20 anos. Teríamos salvo o Pato, que com 17 (17!), já foi pro Milan. Mas provavelmente uma lei dessa esbarraria em alguma outra lei trabalhista.

Com esse panomorama nada animador do futebol brasileiro, já tem gente falando que no futuro não vai ter pai fanático que fará a molecada deixar de torcer pro Barcelona, Chelsea ou Milan no dos falidos clubes brasileiros. Será?




- Vou tentar ir ao Blog Camp, que rola em Sampa, dias 25 e 26 de agosto. Mas honrando a tradição : João Ricardo da Silva", só fiquei sabendo do evento na última hora, quando as inscrições já haviam acabado. Mesmo assim, mandei email pra ver se não me encaixam na parada