Confesso que ando tão enrolado com o TCC (sobre o Raiz Social) e o Raiz Social que nem parei para pensar nisso direito. Meus planos se resumiam em: começar a mandar currículos depois do dia 6 de novembro (data do protocolo da monografia) e ver algum edital público para constituição de projetos culturais.
Mas ontem, trocando idéia com a argentina Paola, eu disse que não me incomodaria em trabalhar na grande imprensa no início de carreira, para depois ter alguma grana a fim de tocar projetos que realmente me deixem satisfeito.
Aí ela disse algo do tipo:
-Sei, daqui a uns anos você vai estar muito tempo na grande imprensa e não vai nem lembrar dos projetos que você sonhava.
Diante da provocação, preguntei o que ela me sugeria.
-Tente fazer esses projetos agora, corra atrás de dinheiro de editais, tente trabalhar em lugares que você gosta.
Não digo que nunca trabalherei na grande imprensa, porque ainda não sei o aperreio que é estar desempregado, mas essas palavras me motivaram muito a tentar desde agora correr atrás de algo que envolva a comunicação voltada para o desenvolvimento de um senso crítico, principalmente das camadas populares, enfim, algo em que acredito.
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Metalinguagem: de lugar legal, o primeiro que me vem à cabeça é, sem dúvida, a Repórter Brasil.