No terceiro ano de faculdade, alunos do curso de jornalismo da FAAC têm aulas de "Telejornalismo II". Aulinhas de como ser William Bonner? Negativo. O nome da matéria deveria ser "Documentário".
Puta coisa louca fazer um documentário. Obviamente, o semestre começa cheio de expectativas. Depois de assistirmos a grandes produções no decorrer das aulas (como Justiça, Prisioneiro da Grade de Ferro, Ônibus 174, Edifício Master - esse é do Coutinho, clique na foto - e Nelson Freire), dividem-se os grupos e surge o tema: Burocracia. É, não é chato, mas também não é legal.
Porém, meus colegas de grupo mudam de tema (ainda bem) enquanto eu estava viajando (para o maravilhoso Congressos de Extensão, diga-se de passagem). O novo tema: o assentamento do MST em Brasília Paulista, a 45 km de Bauru.
Fomos até lá umas 4 vezes no total. Na primeira, só conhecemos e trocamos idéia com o Márcio, um dos caras mais fodas que eu já conheci. Ele faz trabalho braçal na roça, estuda Geografia na Unesp e milita no MST (precisa de mais alguma coisa?) Nas visitas posteriores, conversamos com muita gente, um pessoal muito legal e humilde. Muitos deles estão ali porque perderam tudo, outros cresceram no assentamento e acreditam piamente nos ideias. Enfim: filmamos, conversamos, aprendemos.
Depois das chuvas (que nos impediam de ir à fazenda) e do término das filmagens, começamos a finalizar a produção. Pensamos nas cenas que iriam ser utilizadas, numa ordem meio lógica para a produção de um roteiro e fizemos umas montagens loucas na edição. Depois de 4 dias ininterruptos de trabalho, estava pronto o grande documentário "Terra Pra Quem Quer Cultivar".
Às 12h do dia 19 de dezembro, depois noites sem dormir e muitas brigas com o Adobe Premiere, assistimos aos 23 minutos e 50 segundos de documentário.
Resultado: fomos MEGALOMANÍACOS, como bem definiu a Tati.
Achamos que faríamos o melhor documentário do mundo, mas esquecemos que para isso é necessário ter um puta roteiro, teríamos que ter pensado melhor nas imagens na hora de filmar, escolhido melhor o enfoque, etc, etc, etc... a edição ficou boa, mas não quer dizer muita coisa.
Aprendemos muito, tanto conhecendo um assentamento do MST, quanto nos softwares de edição, mas ficou a frustração e a vontade de fazer outro mais elaborado, mas quando que vou ter tempo de fazer outro documentário na minha vida?
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Porém, meus colegas de grupo mudam de tema (ainda bem) enquanto eu estava viajando (para o maravilhoso Congressos de Extensão, diga-se de passagem). O novo tema: o assentamento do MST em Brasília Paulista, a 45 km de Bauru.
Fomos até lá umas 4 vezes no total. Na primeira, só conhecemos e trocamos idéia com o Márcio, um dos caras mais fodas que eu já conheci. Ele faz trabalho braçal na roça, estuda Geografia na Unesp e milita no MST (precisa de mais alguma coisa?) Nas visitas posteriores, conversamos com muita gente, um pessoal muito legal e humilde. Muitos deles estão ali porque perderam tudo, outros cresceram no assentamento e acreditam piamente nos ideias. Enfim: filmamos, conversamos, aprendemos.
Depois das chuvas (que nos impediam de ir à fazenda) e do término das filmagens, começamos a finalizar a produção. Pensamos nas cenas que iriam ser utilizadas, numa ordem meio lógica para a produção de um roteiro e fizemos umas montagens loucas na edição. Depois de 4 dias ininterruptos de trabalho, estava pronto o grande documentário "Terra Pra Quem Quer Cultivar".
Às 12h do dia 19 de dezembro, depois noites sem dormir e muitas brigas com o Adobe Premiere, assistimos aos 23 minutos e 50 segundos de documentário.
Resultado: fomos MEGALOMANÍACOS, como bem definiu a Tati.
Achamos que faríamos o melhor documentário do mundo, mas esquecemos que para isso é necessário ter um puta roteiro, teríamos que ter pensado melhor nas imagens na hora de filmar, escolhido melhor o enfoque, etc, etc, etc... a edição ficou boa, mas não quer dizer muita coisa.
Aprendemos muito, tanto conhecendo um assentamento do MST, quanto nos softwares de edição, mas ficou a frustração e a vontade de fazer outro mais elaborado, mas quando que vou ter tempo de fazer outro documentário na minha vida?
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Metalinguagem: faltam dois posts para este blog igualar a quantidade de posts de 2007 com a de 2006. Detalhe: em 2006, começamos a postar em julho.