Depois de conversar com muitas pessoas e pensar um pouco, cheguei à conclusão de que o principal problema da profissão de jornalista é a consciência de categoria.
Veja bem, os jornalistas atuantes no mercado sofrem preconceito diariamente, já que muitos dizem que eles são "especialistas em generalidades" e pedem para "não escreverem abobrinhas" depois de entrevistas. Mas as fontes não percebem que o tempo é curto e que é preciso sintetizar as falas para que caibam no jornal.
Na vida acadêmica, a história é a mesma. "Jornalista não tem uma base teórica coesa", dizem os formados em História, Letras, Ciências Sociais, etc. É difícil conseguir um mestrado ou doutorado em outra área quando se fez graduação em Comunicação Social.
Quando vamos para o mercado, o piso é 800 reais. A imensa maioria faz frila e não recebe direitos trabalhista - acaba degradando o próprio trabalho e se degradando.
Um cara que faz jornalismo estuda os meios de comunicação, os modos de usá-los e de entendê-los. Muitos dizem que o diploma não é necessário para exercer a profissão, mas como é que fica a questão da degradação? Como a profissão será valorizada? Como as pessoas vão entender que é importante ter pelo menos uma base de estudos em comunicação se a obrigatoriedade do diploma não se efetivar?
É questão de ser corporativista para que a profissão se valorize. Depois, quando atingirmos um outro nível, podemos discutir se é necessário o diploma ou não.
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Metalinguagem - exemplo de preconceito:
-Congresso de Extensão da Unesp: dos 17 trabalhos finalistas na área de comunicação, 10 eram da única faculdade de comunicação da Unesp, a FAAC (onde eu estudo). Quem ganhou? O primeiro lugar ficou com uma menina de Fonoaudiologia e o segundo com uma aluna de Letras.
Veja bem, os jornalistas atuantes no mercado sofrem preconceito diariamente, já que muitos dizem que eles são "especialistas em generalidades" e pedem para "não escreverem abobrinhas" depois de entrevistas. Mas as fontes não percebem que o tempo é curto e que é preciso sintetizar as falas para que caibam no jornal.
Na vida acadêmica, a história é a mesma. "Jornalista não tem uma base teórica coesa", dizem os formados em História, Letras, Ciências Sociais, etc. É difícil conseguir um mestrado ou doutorado em outra área quando se fez graduação em Comunicação Social.
Quando vamos para o mercado, o piso é 800 reais. A imensa maioria faz frila e não recebe direitos trabalhista - acaba degradando o próprio trabalho e se degradando.
Um cara que faz jornalismo estuda os meios de comunicação, os modos de usá-los e de entendê-los. Muitos dizem que o diploma não é necessário para exercer a profissão, mas como é que fica a questão da degradação? Como a profissão será valorizada? Como as pessoas vão entender que é importante ter pelo menos uma base de estudos em comunicação se a obrigatoriedade do diploma não se efetivar?
É questão de ser corporativista para que a profissão se valorize. Depois, quando atingirmos um outro nível, podemos discutir se é necessário o diploma ou não.
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Metalinguagem - exemplo de preconceito:
-Congresso de Extensão da Unesp: dos 17 trabalhos finalistas na área de comunicação, 10 eram da única faculdade de comunicação da Unesp, a FAAC (onde eu estudo). Quem ganhou? O primeiro lugar ficou com uma menina de Fonoaudiologia e o segundo com uma aluna de Letras.