Quase toda vez em que entro no site da Gazeta Esportiva tem uma matéria denominada "Rapidinhas do Verdão"(obviamente, na parte que fala sobre o Palmeiras). Essa matéria consiste em informar o leitor sobre os vários fatos inúteis que não tiveram peso suficiente para se tornarem pauta para uma reportagem maior.
É isso que vou fazer hoje: "Rapidinhas do Suzano"
Computador: No sábado o Palmeiras jogou contra o Marília. Eu estava feliz e contente ouvindo a jornada esportiva pela Jovem Pan quando, do nada, a filial de Bauru da rádio interrompe os preparativos para o jogo do meu Verdão para passar o magnífico duelo entre Noroeste e Ponte Preta. Tive que apelar e ouvir a partida via internet. O problema é que de vez em quando a transmissão era interrompida para o buffer carregar. Como manda a lei de Murphy, dos 3 gols do Palmeiras eu só consegui ouvir 1, pois nos outros 2 o buffer estava sendo carregado. Mas valeu a pena porque Edmundo acabou com o jogo.
Computador II: Acordei cedo no domingo e pensei em comprar um jornal (a Folha, no caso, pois a galera da rep da minha namorada assina Estado), mas fiquei com uma preguiça danada de ir até a banca decente mais próxima. Resultado: li boa parte do jornal na internet já que sou assinante UOL. Tá, eu sei que não é a mesma coisa, cansa, não tem foto, mas economizei quatro reais e me mantive informado.
Faculdade: Puta que pariu! Será que existe uma aula pior do que Técnica Redacional em Televisão?
Biblioteca: Após ter tentado alugar "Cem anos de Solidão", de Garcia Márquez, e "A Leste do Éden", de John Steinbeck, em vão (a biblioteca da Unesp não tem estes livros), resolvi pegar "A Fogueira das Vaidades", de Tom Wolfe. O livro tem 915 páginas e provavelmente eu nunca vou terminar de lê-lo, principalmente quando já nos encaminhamos para o meio do semestre, mas (não sei qual foi o motivo) resolvi aceitar esse desafio mesmo assim.
Frase do dia: "Então não entendi nada". Gabriel Leite de Moraes, após perguntar para o professor Adenil Alfeu se o um autor concordava com outro e receber a resposta "sim" do docente.
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segunda-feira, 26 de março de 2007
sábado, 24 de março de 2007
Ferradura Mirim
Algumas amigas minhas e eu fomos até o bairro de Ferradura Mirim, hoje (sábado), na periferia de Bauru. Temos um projeto de fazer um jornal comunitário no bairro. Foi o primeiro contato que tivemos com a comunidade.
Quando chegamos, os marianistas (grupo que ajuda o bairro há vários anos) organizavam uma reunião semanal, em que é servido um almoço e alguns vídeos educativos são mostrados a crianças e adolescentes da comunidade. A reunião não era para nós. Em outras palavras: chegamos de bicões.
Para quem nunca teve contato com comunidades carentes o choque de realidades é grande. Muitas crianças estavam sujas e só devem ter ido até lá para comer.
Conversamos com grupos de adolescentes sobre a importância que o jornal pode causar na comunidade, sobre o que ele pode ajudar na comunidade e na visão que a cidade passará a ter do bairro. A maioria dos jovens estava bem envergonhada com a nossa presença, mas uns poucos se soltaram e mostraram certa empolgação com o projeto.
Marcamos outra reunião e insistimos para que o projeto fosse bastante divulgado.
Depois da reunião eu tive alguns pensamentos:
-Estávamos explicando para os adolescentes a importância do jornal. Será que nós temos a dimensão exata disso?
-Realmente não conhecemos nada de Bauru.
-Tenho medo de que o nosso grupo chegue como salvador da pátria, como diferente, como superior.
-Tenho medo do uso político que algum grupo possa querer fazer do nosso jornal
-Estou esperançoso de que o jornal mude a vida das pessoas da comunidade de alguma forma positiva.
-Espero que isso não seja uma coisa pontual.
Durante a próxima semana temos que fazer várias coisas com relação à estrutura do jornal. A reunião de pauta está marcada para o próximo sábado.
Tomara que dê certo.
Quando chegamos, os marianistas (grupo que ajuda o bairro há vários anos) organizavam uma reunião semanal, em que é servido um almoço e alguns vídeos educativos são mostrados a crianças e adolescentes da comunidade. A reunião não era para nós. Em outras palavras: chegamos de bicões.
Para quem nunca teve contato com comunidades carentes o choque de realidades é grande. Muitas crianças estavam sujas e só devem ter ido até lá para comer.
Conversamos com grupos de adolescentes sobre a importância que o jornal pode causar na comunidade, sobre o que ele pode ajudar na comunidade e na visão que a cidade passará a ter do bairro. A maioria dos jovens estava bem envergonhada com a nossa presença, mas uns poucos se soltaram e mostraram certa empolgação com o projeto.
Marcamos outra reunião e insistimos para que o projeto fosse bastante divulgado.
Depois da reunião eu tive alguns pensamentos:
-Estávamos explicando para os adolescentes a importância do jornal. Será que nós temos a dimensão exata disso?
-Realmente não conhecemos nada de Bauru.
-Tenho medo de que o nosso grupo chegue como salvador da pátria, como diferente, como superior.
-Tenho medo do uso político que algum grupo possa querer fazer do nosso jornal
-Estou esperançoso de que o jornal mude a vida das pessoas da comunidade de alguma forma positiva.
-Espero que isso não seja uma coisa pontual.
Durante a próxima semana temos que fazer várias coisas com relação à estrutura do jornal. A reunião de pauta está marcada para o próximo sábado.
Tomara que dê certo.
quinta-feira, 22 de março de 2007
Comentários
Uma das coisas mais legais de se ter um blog é ver a repercussão que o seu post pode causar. Ou seja, os comentários postados.
Às vezes, eu sento na cadeira e penso: "vou fazer um puta post dahora".
Penso em várias coisas loucas, gasto um tempão para escrever e ninguém comenta.
A sensação é de que o post foi um fracasso.
Em outras vezes escrevo qualquer bosta que me vem na cabeça e os comentários bombam.
Será o caso deste post?
Às vezes, eu sento na cadeira e penso: "vou fazer um puta post dahora".
Penso em várias coisas loucas, gasto um tempão para escrever e ninguém comenta.
A sensação é de que o post foi um fracasso.
Em outras vezes escrevo qualquer bosta que me vem na cabeça e os comentários bombam.
Será o caso deste post?
segunda-feira, 19 de março de 2007
O que "Borat" tem a ver com "Pânico na TV"?
Ontem eu assisti ao filme "Borat".
Trata-se de um ator americano que se faz passar por um repórter cazaquistanês (é assim que se fala?) para zuar com tudo e com todos. Acaba sendo uma mistura de ficção com realidade. Não dá pra saber quando a zueira é combinada.
Ao assistir a esse filme, lembrei-me do programa "Pânico na TV". Eles tiram sarro da cara de celebridades, fazem piadas de mau gosto e preconceituosas e por mais que você ache tudo idiota e sem sentido você dá risada.
Alguns podem dizer que o Pânico é uma crítica ao mundo das celebridades porque mostra como elas são pessoas fúteis e mesquinhas; além de criticar os programas de auditório como "Domingão do Faustão" e "Domingo Legal". Só que eles também colocam uma gostosa para dançar e fazer propaganda.
Ou seja, será que eles são críticos ou fazem palhaçadas idiotas em busca de audiência? Ou será que é tudo isso misturado?
Bom, o que estou querendo dizer é que "Borat" segue essa linha.
PS: Acho que estou falando muito de filmes e cds, vou mudar de assunto no próximo post.
sexta-feira, 16 de março de 2007
Por falar em show...
Hoje eu resolvi ir para a faculdade com a camiseta do Oasis que comprei quando eles fizeram um show aqui no Brasil, em 2006.
Não sei por que, mas tinha me dado uma vontade de ouvir Oasis. Quando chego da faculdade e olho nas costas da camiseta, a data do show: 15 de março de 2006.
Faz exatamente 1 ano e 1 dia que eu fui ao show do Oasis!
Foi bom? Foi muito bom, mas talvez por eu estar com uma expectativa muito grande eu não consegui me emocionar tanto quanto o pessoal que foi comigo (o Bruno Santos, a Ju e o irmão da Minhoca). Sem contar que minha fase de f'ã apaixonado que defende a banda com todos os argumentos possíveis já passou há muito tempo.
Mesmo assim foi legal. Tava um calor sufocante quando a banda entrou no palco, sorte que começou a chover na terceira música consegui respirar.
Setlist do show (as melhores em negrito): Turn Up The Sun, Lyla, Bring It On Down, Acquiesce, The Meaning Of Soul, A Bell Will Ring, The Importance Of Being Idle, Champagne Supernova, Wonderwall, Thes Masterplan, Rock'n'Roll Star, Live Forever, Supersonic, Cigarettes & Alcohol, Don't Look Back In Anger, Morning Glory, Songbird, My Generation e Mucky Fingers.
PS: A única relação que consigo fazer entre Oasis e Pato Fu (ver post anterior) é que eles tocaram no mesmo dia no Rock'n'Rio 3, em 2001.
quarta-feira, 14 de março de 2007
Pato Fu
Se você só conhece Pato Fu por ter ouvido alguma música da banda no rádio, provavelmente você acha que se trata de mais uma bandinha pop que faz músicas comerciais.
Eu pensava assim até entrar no “Chamem um médico urgente” e ler um post sobre o último CD da banda mineira. A resenha me instigou e baixei o “Toda Cura Para Todo Mal”.
O som é muito misturado: rock, eletrônico, baladas e até uma música caipira. Mas o que realmente me surpreendeu foram as letras. Elas são muito inteligentes e falam bastante sobre mass customization, consumismo e era da informação. Tudo isso recheado de muita ironia e bom humor.
Vou escrever, a seguir, trechos de algumas letras (minhas interpretações entre parênteses):
1 - Anormal: “Rádio ligado, troco estações porque não sei o som que você pode odiar. No supermercado eu tento escolher o mesmo sabor que você deve gostar”. (Até as relações se baseiam no que as pessoas consomem – seu eu gostar dessa música eu não posso andar com fulano, se eu comer carne não posso andar com ciclano).
2 - Uh Uh Uh, La La La, Iê Iê: “Tá certo que milagre pode até existir, mas você não vai querer usar. Toda cura para todo mal está no Hipogloss, no Mertiolate, Sonrisal”. (A cura para todo o mal está nos remédios que adquirem esse status por meio da propaganda. Podemos até acreditar em milagre, mas nossa fé não é tão grande a ponto de resistir às promessas de curas instantâneas).
5 - Simplicidade: “Quanto mais simplicidade melhor o nascer do dia”. (A música é caipira e cantada por uma voz metalizada que lembra a de um robô. Os robôs já têm inteligência suficiente para perceber o que nos é cada vez mais difícil enxergar).
8 - Estudar pra quê?: “Quem mexe na internet fica bom em quase tudo. Quem tem computador não precisa de estudo. Estudar pra que?”. (Ironia latente. Hoje é possível ficar rico usando a internet. Se no mundo capitalista o que interessa é o dinheiro, estudar pra quê?)
9 - Vida Diet: “Me habituei ao pão light, à vida sem gás, meu café tomo sem açúcar. E até ficar sem comer, sem te ver, a gente custa mas se habitua”. (A busca por uma vida mais saudável acaba nos privando da essência das coisas. A procura do corpo perfeito faz com que tenhamos uma vida diet).
E para completar fui ao show do Pato Fu no SESC de Bauru. O show foi muito bom (um dos melhores que eu já fui).
Eu pensava assim até entrar no “Chamem um médico urgente” e ler um post sobre o último CD da banda mineira. A resenha me instigou e baixei o “Toda Cura Para Todo Mal”.
O som é muito misturado: rock, eletrônico, baladas e até uma música caipira. Mas o que realmente me surpreendeu foram as letras. Elas são muito inteligentes e falam bastante sobre mass customization, consumismo e era da informação. Tudo isso recheado de muita ironia e bom humor.
Vou escrever, a seguir, trechos de algumas letras (minhas interpretações entre parênteses):
1 - Anormal: “Rádio ligado, troco estações porque não sei o som que você pode odiar. No supermercado eu tento escolher o mesmo sabor que você deve gostar”. (Até as relações se baseiam no que as pessoas consomem – seu eu gostar dessa música eu não posso andar com fulano, se eu comer carne não posso andar com ciclano).
2 - Uh Uh Uh, La La La, Iê Iê: “Tá certo que milagre pode até existir, mas você não vai querer usar. Toda cura para todo mal está no Hipogloss, no Mertiolate, Sonrisal”. (A cura para todo o mal está nos remédios que adquirem esse status por meio da propaganda. Podemos até acreditar em milagre, mas nossa fé não é tão grande a ponto de resistir às promessas de curas instantâneas).
5 - Simplicidade: “Quanto mais simplicidade melhor o nascer do dia”. (A música é caipira e cantada por uma voz metalizada que lembra a de um robô. Os robôs já têm inteligência suficiente para perceber o que nos é cada vez mais difícil enxergar).
8 - Estudar pra quê?: “Quem mexe na internet fica bom em quase tudo. Quem tem computador não precisa de estudo. Estudar pra que?”. (Ironia latente. Hoje é possível ficar rico usando a internet. Se no mundo capitalista o que interessa é o dinheiro, estudar pra quê?)
9 - Vida Diet: “Me habituei ao pão light, à vida sem gás, meu café tomo sem açúcar. E até ficar sem comer, sem te ver, a gente custa mas se habitua”. (A busca por uma vida mais saudável acaba nos privando da essência das coisas. A procura do corpo perfeito faz com que tenhamos uma vida diet).
E para completar fui ao show do Pato Fu no SESC de Bauru. O show foi muito bom (um dos melhores que eu já fui).
sábado, 10 de março de 2007
Chuva bauruense
Depois da volta às aulas, fiquei um tempinho sem postar. Muitas coisas a fazer e pouco acesso a computadores com a internet.
Mas num dia desses aconteceu uma coisa engraçada.
Eu estava indo para a faculdade porque iria ocorrer uma reunião de apresentação aos bixos sobre a Rádio Unesp Virtual (da qual faço parte como editor-chefe do núcleo de jornalismo).
Resolvi ir de ônibus, já que uma fina garoa caía nas ruas bauruenses. Quando cheguei ao ponto de ônibus a chuva começou a apertar...
...apertar, apertar e apertar.
Em menos de 10 minutos a chuvinha passou a ser um dilúvio. Eu estava sozinho no ponto de ônibus, que era coberto, e já estava molhado da cintura para baixo.
Um molequinho de bicicleta parou embaixo do ponto e começou a conversar comigo. A chuva o estava machucando.
Duas pessoas desceram no ponto em que eu estava. Se eu já estava molhado quando não tinha ninguém debaixo da cobertura do ponto, imagine com mais 4 pessoas e uma bicicleta.
Eis que, de repente, o ponto de ônibus começa a inundar! O molequinho e uma mulher (que ficou desesperada com a inundação, por sinal) vazaram.
Quando eu já estava desistindo, pensando na possível leptospirose, em possíveis frieiras e outras doenças mais... o salvador ônibus "Campus/CTI" chegou.
A cada pisada escoavam uns 100ml de cada um dos meus tênis.
Chegando na faculdade, não havia bixos na reunião de apreentação da Rádio aos bixos.
Mas num dia desses aconteceu uma coisa engraçada.
Eu estava indo para a faculdade porque iria ocorrer uma reunião de apresentação aos bixos sobre a Rádio Unesp Virtual (da qual faço parte como editor-chefe do núcleo de jornalismo).
Resolvi ir de ônibus, já que uma fina garoa caía nas ruas bauruenses. Quando cheguei ao ponto de ônibus a chuva começou a apertar...
...apertar, apertar e apertar.
Em menos de 10 minutos a chuvinha passou a ser um dilúvio. Eu estava sozinho no ponto de ônibus, que era coberto, e já estava molhado da cintura para baixo.
Um molequinho de bicicleta parou embaixo do ponto e começou a conversar comigo. A chuva o estava machucando.
Duas pessoas desceram no ponto em que eu estava. Se eu já estava molhado quando não tinha ninguém debaixo da cobertura do ponto, imagine com mais 4 pessoas e uma bicicleta.
Eis que, de repente, o ponto de ônibus começa a inundar! O molequinho e uma mulher (que ficou desesperada com a inundação, por sinal) vazaram.
Quando eu já estava desistindo, pensando na possível leptospirose, em possíveis frieiras e outras doenças mais... o salvador ônibus "Campus/CTI" chegou.
A cada pisada escoavam uns 100ml de cada um dos meus tênis.
Chegando na faculdade, não havia bixos na reunião de apreentação da Rádio aos bixos.