Artificialidade: conseqüência do medo

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Artificialidade: conseqüência do medo

Quando fui a Bauru nessas férias peguei uma edição do jornal-laboratório Contexto feito pelos alunos do noturno. O tema era: artificialidade.

Li algumas matérias. Gostei mais de umas do que de outras, o que é normal. Então mentalizei rapidamente quais eram as coisas artificiais com as quais eu tinha mais contato.

Vejam só: enquanto minha mãe estava andando na esteira, eu jogava Fifa 07 no computador.

Então pensei no seguinte: eu critico pessoas que vão morar em condomínios fechados porque acredito que isso só segrega ainda mais os ricos dos pobres e é exatamento o contrário que deveria acontecer.

Mas por quê minha mãe anda na esteira e não anda nas ruas? Por quê eu jogo futebol no video-game e não jogo com meus amigos nas ruas?

Tá, eu sei que não é só por causa da violência e do medo, há vários fatores, mas afinal de contas, não sou tão diferente daquele que critico.