A greve acabou. Muitos dizem que não conseguimos vitórias significativas, apenas promessas. Não deixa de ser verdade, ocorre que muitas das negociações foram abertas por causa da greve, como a questão dos decretos do Serra (que recuou com o declaratório) e o comprometimento verbal do reitor de começar as obras da moradia estudantil; e outras ainda estão acontecendo (como a do Cruesp com o Fórum das Seis). Isso sem contar um dos principais ganhos: a organização do movimento.
Fora isso, aprendi muito com a greve individualmente. Conheci pessoas que eu nem sabia que estudavam na minha universidade, troquei idéias com professores muito experientes, conversei bastante, participei de encontros, passeatas, atos, ouvi muito e aprendi, na prática, um pouco mais sobre política (e politicagem).
Claro que o objetivo de uma greve é coletivo, a própria greve não existe se não houver um coletivo. Mas, como o professor Geraldo Bergamo (um cara que conheci na greve também) disse, é inevitável nos sentirmos bem quando entramos com consciência nesse tipo de movimento.
Greve Não É Férias
Um fenômeno que surgiu na ocupação da USP foi a criação de blogs dos movimentos de greve. Um instrumento eficiente (já que boa parte dos universitários possui acesso à internet) e que mostrou a procupação organizacional dos movimentos grevistas.
O principal motivo da minha ausência (o mercyzidane estava às mosacas) se deu exatamente por causa disso. Eu e o Diego Dacax administramos o blog do movimento estudantil ao longo de toda a greve. O Greve Não É Férias chegou a ter um número absurdo de visitas (média de 1000 visitas por dia) para os padrões deste blog ( pico de 15 por dia).
Gostei de participar da manutenção do blog por dois motivos:
-poder ajudar o movimento estudantil fazendo algo que eu gosto;
-aprender a lidar com a responsabilidade de gerir um blog tão acessado.
Fora isso, aprendi muito com a greve individualmente. Conheci pessoas que eu nem sabia que estudavam na minha universidade, troquei idéias com professores muito experientes, conversei bastante, participei de encontros, passeatas, atos, ouvi muito e aprendi, na prática, um pouco mais sobre política (e politicagem).
Claro que o objetivo de uma greve é coletivo, a própria greve não existe se não houver um coletivo. Mas, como o professor Geraldo Bergamo (um cara que conheci na greve também) disse, é inevitável nos sentirmos bem quando entramos com consciência nesse tipo de movimento.
Greve Não É Férias
Um fenômeno que surgiu na ocupação da USP foi a criação de blogs dos movimentos de greve. Um instrumento eficiente (já que boa parte dos universitários possui acesso à internet) e que mostrou a procupação organizacional dos movimentos grevistas.
O principal motivo da minha ausência (o mercyzidane estava às mosacas) se deu exatamente por causa disso. Eu e o Diego Dacax administramos o blog do movimento estudantil ao longo de toda a greve. O Greve Não É Férias chegou a ter um número absurdo de visitas (média de 1000 visitas por dia) para os padrões deste blog ( pico de 15 por dia).
Gostei de participar da manutenção do blog por dois motivos:
-poder ajudar o movimento estudantil fazendo algo que eu gosto;
-aprender a lidar com a responsabilidade de gerir um blog tão acessado.
Para terminar
Saio da greve com a certeza de que a greve funciona, com vontade de fazer mais coisas pelo movimento estudantil e de melhorar a comunicação do movimento com os próprios alunos do campus (aceitamos sugestões e discussões).
Essa greve foi um dos marcos da minha estadia na Universidade.