Quando eu estava no primeiro ano da faculdade, cansei de ir ao pronto-socorro do Hospital de Base, aqui em Bauru, para ser atendido. Ou melhor, para esperar, esperar, esperar, esperar... e ser atendido, não tão bem atendido, diga-se de passagem.
Como diversas matérias de veículos locais já mostraram, o cara fica cerca de 5 horas na fila, recebe o primeiro atendimento, espera meia hora, faz algum exame, espera mais uma horinha, e depois é atendido novamente.
Uma vez conversando com o professor Osvaldo, da Unesp, ele disse que em termos de atendimento, está tudo errado na saúde de Bauru. Os postos existem, mas as pessoas não recorrem a eles por pensarem que é necessário ir ao PS por qualquer coisa. Resultado: superlotação. Claro, fora isso, existem mil outros fatores.
Enfim. Noutro dia tive uma puta crise de dor na barriga, mas uma dor que eu nunca tinha sentido na vida. Chamei meu amigo Porangaba e fomos ao hospital particular, já que minha mãe fez um convênio para mim, depois de tanta zica no primeiro ano. Mesmo assim, o atendimento não foi dos melhores.
Cheguei lá por volta das 1h30 e saí às 4h30. Voltei para casa com suspeita de pedra no rim. Ainda não sei o resultado, tenho que fazer mais exames.
Mas contei toda essa história para parafrasear meu amigo Bulhões: "E quem não tem dinheiro?"
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Metalinguagem: Porangaba é o mais novo apelido de Gaba