O Intercom deste ano foi em Santos. Gostei de Santos, mas nem tanto do Intercom.
Talvez por estar mais maduro, vi que tem muito lixo no maior congresso de comunicação do Brasil. Alguns participantes até se esqueceram de que o congresso é de comunicação, pois trabalhos como "A História do Rap em Tocantins" e "As Cores da Pedra Ametista", entre outras bizarrices foram apresentadas.
Não me incluo fora dessa, até porque apresentei um "trabalho científico" sobre um projeto de extensão. Estranho, não?
Posso contar nos dedos o número de apresentações de trabalho/palestras boas que assisti. Mesmo, assim, gostei de saber que web-rádios estão sendo bem discutidas no núlceo de pesquisa sobre mídia sonora.
Numa das poucas palestras boas, a professora falou sobre a produção científica, que está num ritmo industrial aceleradíssimo, sendo que na universidade é que o tempo deveria ser mais lento, para que possamos pensar mais e melhor. De que adianta haver milhares de pesquisas, se poucas são aproveitáveis?
Também conheci um autor de contos estilo Hermes e Renato chamado Pedro Carbone. Ri para caralho com as interpretações do Dacax.
Hoje estou indo para Ilha Solteira, no festival de MPB. Pela terceira vez em três anos eu vou para Ilha Solteira. E desta vez vou ver Oswaldo Montenegro e Teatro Mágico! Que bosta!