Resolvi fazer uma poesia sobre tentar fazer poesias, com a popular técnica do pensamento sobre mouse sobre tela cheia de pixels.
.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Metapostagem
O ato de escrever num blog, para quem não é profissional, tem muitos momentos metalinguísticos após hiatos de postagens. É preciso justificar (geralmente para si mesmo, até porque não há muitos leitores) o porquê de ter parado e de ter voltado (ou tentado voltar).
Costumo ir direto ao assunto, mas como essa foi a maior fase de seca deste blog e inclusive pensei em deixar de escrever por aqui, acho que se faz necessária a auto-reflexão.
Quem tem a vida atropelada, não possui muito tempo de se encontrar consigo mesmo. Quando há um fragmentozinho no meio das atividades de rotina, ele é preenchido por fones de ouvido no transporte público, angústias dos amigos, lista de compras do mercado (papel higiênico, açúcar, sabonete), futebol da televisão, sono justo, etc.
Mas como eu já disse aqui, na única postagem que fiz em todo o ano de 2013, existe uma voz que pede para ser ouvida. Não é a de alguém que arranja umas horinhas corridas para tomar uma cerveja até às 23h30 num dia de semana e bota tudo pra fora tentando lembrar o que havia em comum entre cabeças que vivem mundos diferentes.
Ela exige exclusividade e silêncio. Pede para eu me sentar. Respiramos fundo. Ela põe a mão no meu ombro, abraçando minhas costas, e pergunta: vamos fundo?
E aí nós vamos. E por mais que muitas coisas que escrevi aqui já tenham mudado tanto e mesmo que haja coisas que continuem iguais, o ato de pensar, organizar as ideias e conversar com essa voz que sou eu ao mesmo tempo que não sou mais eu, é um troço que me faz bem pra cacete e que, espero, aconteça mais vezes em 2014.
Ela está dizendo "bem-vindo de volta".
Costumo ir direto ao assunto, mas como essa foi a maior fase de seca deste blog e inclusive pensei em deixar de escrever por aqui, acho que se faz necessária a auto-reflexão.
Quem tem a vida atropelada, não possui muito tempo de se encontrar consigo mesmo. Quando há um fragmentozinho no meio das atividades de rotina, ele é preenchido por fones de ouvido no transporte público, angústias dos amigos, lista de compras do mercado (papel higiênico, açúcar, sabonete), futebol da televisão, sono justo, etc.
Mas como eu já disse aqui, na única postagem que fiz em todo o ano de 2013, existe uma voz que pede para ser ouvida. Não é a de alguém que arranja umas horinhas corridas para tomar uma cerveja até às 23h30 num dia de semana e bota tudo pra fora tentando lembrar o que havia em comum entre cabeças que vivem mundos diferentes.
Ela exige exclusividade e silêncio. Pede para eu me sentar. Respiramos fundo. Ela põe a mão no meu ombro, abraçando minhas costas, e pergunta: vamos fundo?
E aí nós vamos. E por mais que muitas coisas que escrevi aqui já tenham mudado tanto e mesmo que haja coisas que continuem iguais, o ato de pensar, organizar as ideias e conversar com essa voz que sou eu ao mesmo tempo que não sou mais eu, é um troço que me faz bem pra cacete e que, espero, aconteça mais vezes em 2014.
Ela está dizendo "bem-vindo de volta".