Como estou com preguiça de postar, apesar de querer falar de algumas coisas (ver "editorial"), deixo aqui o clipe de uma música do Emicida que tenho ouvido muito.
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Categoria
Como bom pé frio, presenciei a última partida disputada no velho Palestra Itália, que está fechado para reforma e se transformará na Arena Palestra, em 2013.
A partida ocorreu em 19 de julho e, como se sabe, o Palmeiras jogou muito mal e perdeu por 2x0 do Boca Juniors, um dos nossos grandes rivais sul-americanos.
Posto sobre esse assunto após mais de dois meses decorridos do evento pelo simples motivo de que houve um jogo de masters como preliminar da partida principal.
Em dado momento, ocorreu uma falta perto da área.
E mesmo barrigudo, careca, sem fôlego... um tal de Evair, número nove às costas, ajeitou a bola, botou as mãos na cintura, espiou o goleiro pela última vez, deu três passos e...
"Eô eô Evair é o terror"!
"Eô eô Evair é o terror"!
Fiquei totalmente arrepiado.
E posso dizer que no último jogo do antigo Palestra, vi, finalmente, um gol de Evair.
Não apenas por ter sido marcado por ele, mas por ter sido feito com todo o seu estilo peculiar. Com a sua categoria.
E posso dizer que no último jogo do antigo Palestra, vi, finalmente, um gol de Evair.
Não apenas por ter sido marcado por ele, mas por ter sido feito com todo o seu estilo peculiar. Com a sua categoria.
sábado, 4 de setembro de 2010
Gilberto Rossi, cineasta
Tenho alguns parentes que contam tantas lorotas que eu nem acredito mais no meu sobrenome.
Noutro dia, disseram-me que um tal de Gilberto Rossi, bisavô do meu pai, tinha feito muitos filmes premiados no início do século XX.
Noutro dia, disseram-me que um tal de Gilberto Rossi, bisavô do meu pai, tinha feito muitos filmes premiados no início do século XX.
Mesmo tendo grande interesse por cinema, não dei bola.
Eis que meu pai recebeu por email e me mostrou uma relação das películas das quais seu bisavô participou.
Fui averiguar e descobri que o tal Gilberto Rossi realmente foi um dos desbravadores do cinema nacional.
Em uma busca medíocre no Google, seu nome aparece ao lado de cineastas de destaque, como Humberto Mauro, diretor de "Ganga Bruta" e "Descobrimento do Brasil".
Nova busca e agora mais informação, disponível online em fragmentos do livro "Enciclopédia do Cinema Brasileiro": Rossi era especializado em fotografia. Sua produtora, a Rossi Filmes, era responsável pelo mais popular cine-jornal dos anos 20, o Rossi Atualidades. Participou de diversos documentários encomendados, chamados de "cavados", muitos deles a mando do governo de Washington Luís.
Em parceria com o diretor José Medina, fez a fotografia de "Exemplo Regenerador" (1919), de "Perversidade" (1920) e, segundo a Wikipedia, da obra prima do cinema mudo brasileiro: "Fragmentos da Vida" (1929).
E daí?
Fiquei pensando no sentido dessa informação.
Pouca coisa muda ao saber que tive um parente que ajudou o cinema nacional a dar os primeiros passos. Vi apenas uma vantagem: recebi um certo estímulo a conhecer mais filmes dos primórdios e do próprio Gilberto. Há um tempo, quando ainda morava em Suzano, comecei a assistir a películas antigas, como "Limite", Mario Peixoto, e o já citado "Descobrimento do Brasil".
Ser parente de Rossi não me deixa com mais ou menos vontade de produzir um documentário independente sobre a linha do trem que corta a região do Alto Tietê (ainda almejo realizá-lo), mesmo porque a cultura cinematográfica não se desenvolveu em minha família. Existem algumas latas de filme e negativos guardados no quartinho da bagunça e só. Sem contar que, como Antônio Abujamra, não acredito em "filhos de", menos ainda em "tataranetos de".
Acho que é apenas um fato curioso, que merece um post.
______________
Metalinguagem: a partir do intertítulo já é metalinguagem.
Eis que meu pai recebeu por email e me mostrou uma relação das películas das quais seu bisavô participou.
Fui averiguar e descobri que o tal Gilberto Rossi realmente foi um dos desbravadores do cinema nacional.
Em uma busca medíocre no Google, seu nome aparece ao lado de cineastas de destaque, como Humberto Mauro, diretor de "Ganga Bruta" e "Descobrimento do Brasil".
Nova busca e agora mais informação, disponível online em fragmentos do livro "Enciclopédia do Cinema Brasileiro": Rossi era especializado em fotografia. Sua produtora, a Rossi Filmes, era responsável pelo mais popular cine-jornal dos anos 20, o Rossi Atualidades. Participou de diversos documentários encomendados, chamados de "cavados", muitos deles a mando do governo de Washington Luís.
Em parceria com o diretor José Medina, fez a fotografia de "Exemplo Regenerador" (1919), de "Perversidade" (1920) e, segundo a Wikipedia, da obra prima do cinema mudo brasileiro: "Fragmentos da Vida" (1929).
E daí?
Fiquei pensando no sentido dessa informação.
Pouca coisa muda ao saber que tive um parente que ajudou o cinema nacional a dar os primeiros passos. Vi apenas uma vantagem: recebi um certo estímulo a conhecer mais filmes dos primórdios e do próprio Gilberto. Há um tempo, quando ainda morava em Suzano, comecei a assistir a películas antigas, como "Limite", Mario Peixoto, e o já citado "Descobrimento do Brasil".
Ser parente de Rossi não me deixa com mais ou menos vontade de produzir um documentário independente sobre a linha do trem que corta a região do Alto Tietê (ainda almejo realizá-lo), mesmo porque a cultura cinematográfica não se desenvolveu em minha família. Existem algumas latas de filme e negativos guardados no quartinho da bagunça e só. Sem contar que, como Antônio Abujamra, não acredito em "filhos de", menos ainda em "tataranetos de".
Acho que é apenas um fato curioso, que merece um post.
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Metalinguagem: a partir do intertítulo já é metalinguagem.