No começo do ano eu estava com medo de tantas mudanças que aconteceriam na minha vida trazidas pelos últimos dois semestres de faculdade. Duas delas ocupavam o papel principal: namoro à distância e TCC.
O ano teve seu prosseguimento e as coisas foram bem. Consegui conciliar o namoro à distância com as atividades acadêmicas, apesar de estar um pouco atrasado no cronograma do TCC.
Vieram as férias e duas bombas:
A primeira é que tenho vitiligo, aquela doença do Michael Jackson e do Rapin Hood. É por isso que minha barba está nascendo branca. Bom, o tratamento envolve corticóides e não poderei beber por 1 ano. Pelo menos há cura.
A segunda e mil vezes pior notícia é que minha namorada acabou de embarcar para o Japão, onde será correspondente da editora JBC. Ficará lá por 3 anos, cobrindo a vida dos dekasseguis.
Depois de 2 anos de uma relação tão forte, é muito duro romper por uma questão meramente física. Muitos disseram para tentarmos continuar, mas achamos melhor pararmos agora e não deixarmos o amor que ainda existe definhar até ser desprezado por um dos lados.
Tati, retribuo a mensagem que deixou no seu blog. Tenho certeza de que se dará muito bem no Japão, tanto em termos de adaptação pessoal, quanto em termos profissionais. Você é uma grande jornalista e uma pessoa a qual sempre irei querer todo o bem do mundo. Se o nosso namoro se rompeu por uma questão física, a admiração, o carinho e o respeito construídos ao longo desses anos não se vão tão facilmente. Parabéns e boa sorte.
E para que se lembre sempre do que eu te digo a respeito da falta de desigualdade social (pelo menos aparente, já que eles exploram outros países) no Japão, dois versos do último presente que você me deu, o livro do Arnaldo Antunes:
Miséria é miséria em qualquer cantoRiquezas são diferentes
Último semestre totalmente inesperado: sem a Tati, sem poder beber e com uma doença estranha.
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Metalinguagem: Se os posts do começo do ano estavam meio depressivos, confesso que esse é o campeão. Sei que dói, que passa e que as lembranças da Tati serão sempre boas.
O ano teve seu prosseguimento e as coisas foram bem. Consegui conciliar o namoro à distância com as atividades acadêmicas, apesar de estar um pouco atrasado no cronograma do TCC.
Vieram as férias e duas bombas:
A primeira é que tenho vitiligo, aquela doença do Michael Jackson e do Rapin Hood. É por isso que minha barba está nascendo branca. Bom, o tratamento envolve corticóides e não poderei beber por 1 ano. Pelo menos há cura.
A segunda e mil vezes pior notícia é que minha namorada acabou de embarcar para o Japão, onde será correspondente da editora JBC. Ficará lá por 3 anos, cobrindo a vida dos dekasseguis.
Depois de 2 anos de uma relação tão forte, é muito duro romper por uma questão meramente física. Muitos disseram para tentarmos continuar, mas achamos melhor pararmos agora e não deixarmos o amor que ainda existe definhar até ser desprezado por um dos lados.
Tati, retribuo a mensagem que deixou no seu blog. Tenho certeza de que se dará muito bem no Japão, tanto em termos de adaptação pessoal, quanto em termos profissionais. Você é uma grande jornalista e uma pessoa a qual sempre irei querer todo o bem do mundo. Se o nosso namoro se rompeu por uma questão física, a admiração, o carinho e o respeito construídos ao longo desses anos não se vão tão facilmente. Parabéns e boa sorte.
E para que se lembre sempre do que eu te digo a respeito da falta de desigualdade social (pelo menos aparente, já que eles exploram outros países) no Japão, dois versos do último presente que você me deu, o livro do Arnaldo Antunes:
Miséria é miséria em qualquer cantoRiquezas são diferentes
Último semestre totalmente inesperado: sem a Tati, sem poder beber e com uma doença estranha.
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Metalinguagem: Se os posts do começo do ano estavam meio depressivos, confesso que esse é o campeão. Sei que dói, que passa e que as lembranças da Tati serão sempre boas.